segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Pós-de-vir-humano
Nada construo,
sou valorado
Faço o que trocam,
faço o que usam,
o mundo não muda,
nada é concreto,
mas tudo demora,
muito.
Sinto veloz,
num globo da morte,
sem velocidade,
o limite circula,
força o globo
para girá-lo,
mas tudo demora muito,
nada construo,
sou valorado.
O globo não roda,
contraditório,
inconclusivo,
inerte,
dentro é veloz,
fora é parado,
nada construo,
sou valorado.
Essa poesia está no Sexta Poética, em: http://sextapoetica.com.br/wiki/index.php?title=Pós-de-vir_humano
Imagem disponível sob CC, em: http://www.flickr.com/photos/escariao/4522700263/
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